03 outubro 2006

Entranhas


Entranhas estranhas do pensamento
Que as mãos da razão revolvem e volvem e sorvem
Com sabor de raiva na boca… Tudo é solidão
E a dor que desprezo, renego e enterro
Com gestos de amor, é um clamor, um louvor
Nos teus lábios de sangue.
No teu corpo, um grito mudo… Eterno, esse
Desejo que beijo na espuma salgada da tua pele.
É o tudo e o nada, extintos
No vento que brame, nos olhos exangues
Nas asas de um corvo, que mordo
Que morro.


2 comentários:

Anji disse...

que é que está escrito em hebraico?

*

L.R.S. disse...

Querida Larissa é árabe e não hebraico...

bjs